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Pietro Ubaldi, o
Pensador do Terceiro
Milênio, o Apóstolo de Cristo.
Segunda-feira, 2 de Abril de 2013
MENSAGEM AOS HOMENS DE BOA VONTADE
(No XIX centenário da morte de Cristo)
Por Pietro Ubaldi
Do alto da Cruz vos contemplo, homens de boa vontade, de todas as raças e crenças. Estas vos dividem; a minha palavra vos unifica.
Não falo somente aos Cristãos, porém a todos os meus filhos, que são os justos da Terra, qualquer que seja sua raça ou fé.
Falo a todos, não considerando vossas diferenciações humanas. Minha palavra é universal como a luz do sol. A Divindade não se pode isolar numa igreja particular. Eu vos digo o que é verdadeiro e justo, e o que vos falo perdura a quem quer que seja dito. A mentira que me desfigura passa: eu permaneço. Não importa que a bondade seja explorada pelos maldosos; o Bem acaba triunfando. Eu amo a todos.
Vós, homens, buscais bandeiras limpas para transformá-las em mantos brilhantes. E quem pode impedir que, em vosso mundo de hipocrisias, os maus se escondam à sombra das coisas puras e que os falsos se acobertem sob os luzentes mantos de que se apossam? Então, as crenças e as religiões deixam de ser uma idéia, um princípio, para se tornarem um aglomerado de interesses, uma organização de castas.
Assim, formastes hierarquias, seitas, ordens e grandezas que não tem correspondência no céu. Vossas classificações são absolutamente humanas, fictícias, de acordo com as aparências da Terra e não com os valores intrínsecos do espírito. Por isso, ficarão aí em vosso mundo e nunca se elevarão além da Terra.
Minha discriminação é diferente. Os escolhidos são aqueles que seguem meu caminho de dor e de renúncia, de humildade e de amor. Vinde a mim, vós que sofreis.
Sois os grandes, os eleitos do Céu. Esta é a minha diferenciação. As que são feitas pelos homens não têm valor. Não importa o manto, mas o homem que a veste. Somente no caminho da dor e do amor encontrareis os que são grandes no meu Reino. Eis onde, na luta absurda entre tantas vozes e organismos contrários, achareis o bem, a justiça e a verdade.
Em toda parte, nos vossos agrupamentos, se encontram os bons e os maus; estes últimos, quase sempre, preocupados em tornar objeto de discussão uma verdade que não possuem. A verdade está no coração e nos atos e não nas formas e nas posições humanas.
Procurai o bem; procurai, onde quer que esteja, o homem, nunca o estandarte. Fazei questão do homem, da nua e intrínseca realidade de seus valores íntimos, e não dos sinais que o marquem exteriormente. Estes se podem falsificar, não o homem. A bandeira pode reduzir-se a um índice de interesses coletivos; o homem, porém, segue sozinho pelo caminho de seu destino.
Justos e injustos se encontram sobre a Terra, uns ao lado dos outros, para provações recíprocas; achá-los-ei juntos, usando todos o mesmo nome da verdade. Somente eu, que leio nos corações, os diferencio, como também pode fazê-lo a voz da vossa consciência, em que penetro e falo.
Os meus filhos estão, por isso, em toda a parte, contudo, não os sabeis enxergar. Só eu os vejo. A dor e a morte, que matam os outros, os elevam. A minha maneira de diferenciar está acima de todas as categorias humanas.
O meu Reino não é da Terra. O seu Reino não tem corpo físico. Os seus grandes nada possuem no mundo, mas sofrem e amam.
Minha religião mais profunda não tem forma terrena, não possui nenhuma dessas exterioridades, próprias da matéria e da imperfeição humana, e que sempre foram a base de todos os abusos.
O meu altar é a dor, a minha oração é o amor, a minha religião é a união com Deus no pensamento e nos atos.
Acima de todas as formas que vos dividem, ó homens da Terra, eu sou o princípio que vos une ao meu amor.
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