15.7.13

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Pietro Ubaldi, o
Pensador do Terceiro
Milênio, o Apóstolo de Cristo.




Segunda-feira, 15 de julho de 2013



PIETRO UBALDI O ARAUTO
DO TERCEIRO MILÊNIO


Por Ana Elizabeth Diniz

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Pietro Ubaldi é considerado um grande pensador, cristão e humanista do século 20. Nasceu em 18 de agosto de 1886, em Foligno, uma pequena província situada a 18 quilômetros da cidade de Assis, na Itália. Descendendo de nobres e criado por uma família extremamente religiosa, sempre obedeceu ao pai sem muitos questionamentos. Formou-se em direito na Universidade de Roma, mas nas horas vagas estudava inglês e alemão. Após sua formatura voltou para casa e o pai decidiu que ele deveria ficar um ano nos Estados Unidos. De volta à Itália, casou-se, a pedido da família, com uma moça órfã que mal conhecia e que vivia em um convento.

Havia herdado de seu pai uma grande fortuna que não quis considerar como sua por não ter sido fruto do seu esforço pessoa, e a ela renunciou começando a trabalhar como professor de inglês num colégio estadual em Módica, nos confins da Sicília.

Profundamente religioso, sempre que podia ia a Assis, onde teve sua primeira visão: dois focos de luz dourada com as imagens de Cristo e São Francisco de Assis. A partir dessa visão, Pietro Ubaldi começou a receber mensagens do mundo espiritual de uma entidade que passou a chamar de “Sua Voz”. Desses contatos foram transmitidas a ele sete grandes mensagens que se transformariam nos pilares do seu trabalho universalista. Sua inspiração e profunda conexão com o mundo espiritual o levou a dar explicações profundas sobre a fenomenologia universal ao mesmo tempo em que analisou objetivamente a evolução da humanidade, através de 24 obras escritas, sendo 12 na Itália e 12 no Brasil.

Em 1951, Pietro Ubaldi faz sua primeira viagem ao Brasil, onde proferiu inúmeras conferências. O seu trabalho recebeu tanta aclamação que ele foi convidado para morar aqui. Finalmente, em dezembro de 1952, ele se instala definitivamente em terras brasileiras e passa a viver em São Vivente, interior de São Paulo. Morreu no dia 29 de fevereiro de 1972, após concluir seu último livro “Cristo”. Tanto a data de sua morte quanto o teor do último livro foram previstos em seu livro “Profecias”, escrito 16 anos antes de sua morte.



Encarnações

Pietro Ubaldi teria sido Simão Pedro, o apóstolo que traiu Cristo três vezes. A ele teria sido confiada a missão de trazer para a humanidade as chaves do reino dos céus. Como Simão Pedro ele fracassou em sua missão, mas como Pietro Ubaldi trouxe para a humanidade as chaves do conhecimento divino através dos 24 livros publicados. Um pouco sobre essa encarnação pode ser encontrada no último capítulo do livro “História de um Homem” . Outra encarnação teria sido na figura do frei Leão, companheiro íntimo de São Francisco de Assis, Tal convívio poderá ser percebido no capítulo “São Francisco de Assis” , do livro “Ascese Mística” e no capítulo “São Francisco no Monte Alverne” do livro “A Nova Civilização do Terceiro Milênio”. Aí se pode perceber que Pietro Ubaldi estava junto ao santo quando ele recebeu os estigmas, dada a força da linguagem usada e a descrição detalhada que só quem viveu aquele momento poderia fazê-lo. Isso explica o motivo de Pietro Ubaldi ter sido um franciscano por natureza.

Outras duas encarnações sobre as quais sempre comentava foram vividas na França, quando, segundo ele, teria sofrido uma queda espiritual, experiência, talvez, até mesmo escolhida por ele para que na atual reencarnação desenvolvesse tão bem aquele assunto, com o fez em seus livros “Deus e o Universo”, “O Sistema” e “Queda e Salvação”.



Os três grandes aspectos do universo

A grande lei que gerou o universo é objeto de estudo do grande pensador Pietro Ubaldi que desenvolveu uma técnica de pensamento que ele denominou as “noures” , o inconsciente coletivo ou os registros akáshicos. O ponto alto de sua teoria é que o universo se equaciona em três aspectos fundamentais, individualizados e concomitantes. O primeiro modo de ser do universo, chamado de espírito, pensamento, lei, condensa-se e materializa-se, revestindo-se com a forma da vontade, concentrando-se no movimento. No terceiro momento, surge a matéria, isso é, o mundo da vontade exterior. O movimento que existe no universo não pe jamais um deslocamento unilateral, efetivo e definitivo, mas a metade de um ciclo que regressa ao ponto de partida após haver cumprido determinado dever, uma vibração de ida e volta completa em sua contraparte inversa e complementar. Dessa forma, teríamos espírito, energia e matéria (descida do ideal) e matéria, energia e espírito (espiritualização da matéria).



Imortalidade da alma

A ciência já chegou a admitir que o universo é o produto de uma grande inteligência, que antecede ao seu funcionamento. Então deve haver um princípio, uma ordem, uma lei que tudo regula. Para Ubaldi, isso significa que a personalidade humana não pode ser destruída, devendo sobreviver à morte.

Em seu livro “Princípios de uma nova Ética”, ele explica que as linhas fundamentais da personalidade se originam de quatro princípios: ordem, indestrutibilidade, evolução e finalismo. “A nossa condição presente é o produto da nossa conduta passada como a nossa condição no futuro será o resultado de nossa conduta no presente. Na maioria dos casos, o indivíduo vive cegamente, sem saber quem é e sem conhecer as finalidades para as quais ele existem que explicam e justificam a sua vida”.

Certamente essa á diferença entre o homem evoluído e o involuído. Esse último, considera Pietro Ubaldi, “ concebe sua vida isolada no curto trecho que pode perceber com os sentidos – o nascimento e a morte, como se esse parêntese percorrido no plano físico fosse toda a vida. O evoluído, ao contrário, tem consciência de uma vida muito mais vasta que vai além desses dois limites, uma vida imensa que abrange o seu caminho evolutivo na eternidade. Ele conhece os elementos do duplo problema: personalidade e destino, isso é, sabe quem ele é e qual é o objetivo particular que ele deve atingir na sua atual vida física em função dos objetivos maiores de toda a sua evolução”.

Para o pensador, “ a consciência que constitui o nosso eu não representa uma posição estável, mas uma entidade em contínua transformação devido ao seu deslocamento ao longo do caminho da evolução. O que chamamos de consciência dentro dos limites da qual percebemos, pensamos e nos sentimos vivos, não representa todo o nosso eu, mas só uma parte dele. O consciente humano é uma entidade que emerge do inconsciente, ou seja, de um mar desconhecido, que está além de nossa consciência e essa entidade com a evolução vai se deslocando de um plano de vida ou nível biológico para outro.





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